A Arena Pantanal foi tomada pela torcida colombiana, que fazia uma baita festa, empurrando a equipe já classificada. O Japão, para se classificar, precisava vencer a Colômbia e ainda torcer por combinação de resultados. Os colombianos entraram em campo somente com dois titulares, Armero e Cuadrado. Os japoneses com força máxima para buscar a classificação. A Colômbia apostava na velocidade de seus ataques com Cuadrado comandando as ações e os japoneses tinham Honda e Kagawa como arma. Mas foi o ataque colombiano, que novamente, brilhou. Pênalti marcado sobre Adrián Ramos, aos 16. Na bola, Cuadrado, o destaque da partida até então, bateu firme, confiante, no meio do gol e rasteiro, bola no fundo das redes de Kawashima: 1 a 0, dancinha na comemoração e explosão de alegria em Cuiabá. O Japão, no tudo ou nada, foi para cima. Kagawa fez boa jogada individual e obrigou Ospina a fazer ótima defesa. A Colômbia respondeu no final, com Jackson Martínez chutando para fora. Mas ainda deu tempo dos samurais chegar ao empate. Aos 46, Honda cruzou e Okazaki mandou de cabeça, sem chances para o goleiro Ospina: 1 a 1, tudo igual e a esperança renovada para os japoneses. E o primeiro chegou ao fim logo depois do gol.
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| Ele é 10: James comandou a goleada (Foto: Reuters) |
Na segunda etapa, a Colômbia voltou com James Rodríguez na vaga de Quintero e Carbonero na vaga de Cuadrado. James Rodríguez, o camisa 10, destaque do time até aqui e não é para menos. Aos 10 minutos, o menino da camisa 10 recebeu na entrada da área e largou para Jackson Martínez, o atacante bateu cruzado e a redonda morreu no canto esquerdo de Kawashima: 2 a 1, euforia nas arquibancadas. O Japão se atirou ao ataque. A melhor chance foi de Okubo, aos 20 minutos, após cruzamento de Uchida, o jogador atirou para fora. Ao se lançar ao ataque os japoneses abriam a defesa. Um erro grave contra um ataque veloz como o da Colômbia. Contra-ataque veloz, bola no craque, James Rodríguez, que deu um passe genial para Jackson Martínez, o jogador recebeu nas costas da zaga, de cara para o gol, ainda teve a frieza de parar, ajeitar e bater com categoria no canto direito de Kawashima: 3 a 1, com marca do contra-ataque poderoso do time colombiano. Mondragón, goleiro reserva de 43 anos, entrou em campo, para se tornar o jogador mais velho a atuar em Copas do Mundo. Então James, que ainda tem 22 anos, quase a metade do companheiro, resolveu dar um presente ao goleiro veterano. E que presente. Recebeu na área, deixou um marcador no chão e deu uma cavadinha sensacional, a bola morreu no fundo das redes: 4 a 1, goleada com a marca do craque, um golaço e a festa estava completa. Fim de jogo, a Colômbia confirma a ótima campanha, segue 100% de aproveitamento, com três vitórias em três jogos, mostra que pode ser uma das grandes surpresas desta Copa do Mundo. Ao Japão, fica o agradecimento, veio, jogou, lutou, mas não deu. Os japoneses se despedem mais cedo da "Copa das Copas".
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| Mondragón(d): O mais velho a atuar em Copas (Foto: Reuters) |
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