EM JOGO DE VIDA OU MORTE EM NATAL, A RAÇA URUGUAIA DOMINA E SUL-AMERICANOS AVANÇAM EM SEGUNDO

Marchisio acerta entrada feia e é expulso. Foto: Reuters

Na tarde desta terça-feira, enquanto Costa Rica e Inglaterra jogavam para completar tabela em Belo Horizonte, Itália e Uruguai, duelaram para quem ficava com a segunda vaga. E a partida no início, até os 24 minutos foi fraca, pois a partida não teve muitas chegadas ao ataque, mas muita disputa amarrada no meio de campo. Só depois deste tempo, que apareceram as primeiras chances de gol. E quem chegou primeiro foi a Itália, em cobrança de falta com Pirlo, onde Muslera interviu no lance, espalmando a pelota para escanteio. E o Uruguai, minutos depois, devolveu a resposta com duas tentativas criadas por Suárez e Lodeiro, e que ambas pararam no experiente goleiro e capitão italiano Buffon. E com isso, a partida terminou empatado em 0 a 0 na primeira etapa. Mas na segundo tempo, no início tivemos o lance capital da partida, pois Marchisio acertou a canela direita de Arévalo Rios e acabou levando o vermelho direto e indo para o chuveiro mais cedo. E com um jogador a mais, os uruguaios se lançaram para o campo italiano, que esperava conseguir um contra-ataque. E os uruguaios quase abriram o placar, com Suárez, mas que novamente parou nas mãos milagrosas de Buffon. E de tanta vontade de vencer, o próprio Suárez quase complicou a atuação do Uruguai, pois em um lance na área italiana, ele mordeu o ombro direito de Chiellini, mas para a sorte dele, a arbitragem não viu o lance.

Uruguaios comemoram o gol da classificação. Foto: Reuters

 E aos 35 minutos, a raça e a vontade uruguaia prevaleceram, pois Godín, em cruzamento, cabeceou a redonda no canto esquerdo de Buffon, marcando mais uma vez um gol decisivo, pois no Atlético de Madrid, time em que ele joga, ele marcou o gol do título do Campeonato Espanhol, de cabeça, contra o Barcelona. E depois do gol a Itália tentava responder de qualquer maneira, incluindo a ida de Buffon a área de Muslera. Final de jogo, vitória dos uruguaios, que comprovam que o fantasma de 1950 segue vivo no país canarinho.