terça-feira, 1 de julho de 2014

QUE SUFOCO! ALEMANHA JOGA MAL, SOFRE, MAS VENCE ARGÉLIA NA PRORROGAÇÃO

Rais Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Reuters)
M'Bolhi, destaque argelino no jogo (Foto: Reuters)
No campo do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, Alemanha e Argélia decidiram uma vaga nas quartas-de-final, em jogo que tive o prazer de marcar presença. Logo no início da partida, já dava para perceber quem a torcida brasileira apoiaria: Os argelinos. Bastava uma palavra dos alemães, que as vaias tomavam conta do gigante da Beira-Rio. Os argelinos não davam chances na defesa e quando iam ao ataque, eram muito objetivos, suficiente para preocupar o time alemão, que não conseguia espaços para criar e ainda levava sufoco. Aos 16, Slimani meteu a bola na rede, mas o impedimento foi marcado corretamente. Em lançamento, Slimani aproveitou falha da zaga e Neuer saiu fora da área dando um carrinho salvador. Na primeira etapa, os alemães não apareceram com perigo ao gol argelino.
Na segunda etapa, os alemães seguiram não empolgando. Demoraram para chegar com perigo. Kroos achou espaços para chutes, mas parou no goleiro M'Bolhi. Joachim Löw sacou Götze e pôs Schürlle. O atacante deu cara nova, e os alemães tiveram boas chances de abrir o placar. Mas a Argélia acordou e o jogo que estava morno, virou um jogão. Era ataque de um, ataque de outro. Todos, ficaram no quase. Schweinsteiger cabeceou para fora. Müller, de cabeça, obrigou M'Bolhi a operar um milagre. O craque alemão voltou a assustar, em chute para fora, já dentro da área. Neuer virou um líbero, saindo na entrada da área para salvar o time com cabeçadas e carrinhos. Fim de papo, 0 a 0 e a favorita Alemanha estava na prorrogação contra a desacreditada Argélia.

Schuerrle gol Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Reuters)
Schürlle comemora gol que abriu o placar (Foto: Reuters)
Com um minuto o placar foi aberto em Porto Alegre. Müller, o melhor em campo até então pelo lado europeu, invadiu a área e cruzou de canhota, Schürlle já passava da bola, mas meio de letra, conseguiu empurrar para o fundo do gol: 1 a 0, festa alemã e um alívio enorme. Os argelinos se abateram e a torcida também. A Alemanha melhorou, Müller em chute assustou, mas não conseguiu ampliar. Até que Özil recebeu na área e chutou, a zaga salvou na primeira, mas no rebote o camisa 8 estufou as redes argelinas: 2 a 0, com 14 minutos da prorrogação a classificação estava praticamente carimbada. O valente time da Argélia foi ao ataque, cruzamento da direita e Djabou apareceu nas costas da zaga para concluir: 2 a 1, um gol merecido, mas tarde demais. A Argélia ainda chegou ao ataque no minuto final, mas sem perigo. Não havia tempo para mais nada, fim de papo, um jogaço de futebol para encerrar a participação do Beira-Rio na Copa do Mundo, a Alemanha não empolgou, sofreu, venceu, mas levantou muitas dúvidas em quem tinha na seleção alemã as esperanças de título. A Argélia foi valente, guerreira, tentou, lutou, mas acabou derrotada, saiu de campo aplaudida pelos torcedores presentes e com o nome de sua seleção entoado na maior parte do Beira-Rio.

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