NOS PÊNALTIS, COSTA RICA RESISTE A PRESSÃO GREGA COM UM A MENOS E AVANÇA AS OITAVAS

Duarte é expulso e deixa sua seleção com um a menos. Foto: Reuters

Na tarde deste domingo, após a dramática vitória da Holanda sobre o México, tivemos a quarta partida das oitavas de final da Copa do Mundo, entre Costa Rica, 1ª Colocada do Grupo D, ou o Grupo da Morte, contra a 2ª Colocada do Grupo C, a Grécia, disputada na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Grande Recife. E durante o primeiro tempo, vimos uma partida em que mesmo com o placar zerado, a Grécia acabou melhor do que a Costa Rica, tanto na defesa quanto no ataque. Tanto que foi a Grécia que teve a melhor chance da primeira etapa. Aos 36 minutos, Salpingidis quase abriu o marcador, mas acabou parando no goleiro Navas, após cruzamento de Cholevas pela lateral-esquerda. Já a Costa Rica não conseguiu na primeira etapa ser aquela equipe eficiente, criando apenas uma oportunidade de gol, em chute de fora da área de Bolaños. Já no segundo tempo, a partida ficou mais disputada e interessante, pois aos 6 minutos, a defesa grega foi quebrada, por Bryan Ruiz, em finalização no canto direito de Karnezis, de perna esquerda, após passe de Bolaños. 1 a 0 Costa Rica. Com a vantagem contra, o técnico português da Grécia, Fernando Santos, fez mudanças na equipe, colocando Mitroglou no lugar de Samaris. E aos 20 minutos, veio o lance que mudou a partida de vez a favor dos gregos. Óscar Duarte, acertou uma entrada dura em Cholevas e levou o segundo amarelo e como já havia levado um na primeira etapa, acabou expulso e prejudicou sua seleção. Já para os gregos, era chance de ir ao ataque para buscar o gol de empate.

Sokratis empata jogo no fim. Foto: Getty Images

 E de repente, podemos dizer que veio um flashback, pois no escurecer da tarde, a Grécia achou o gol de empate. Em chute de Gekas, Navas deu rebote e Sokratis acertou o chute de canela para colocar a redonda no gol e levar o duelo para a prorrogação. Na prorrogação, o jogo não mudou a sua característica, pois a seleção da América Central não tinha muito o que fazer, com um a menos, enquanto que a Grécia seguia pressionando, mas as chances não vieram dos pés gregos e sim da cabeça dos costarriquenhos. Em jogada feita pela Grécia, o zagueiro Umaña, quase marcou contra, mas Navas salvou os centro-americanos. Minutos depois, a Grécia teve duas chances clarissímas de marcar. Na primeira, eram cinco gregos contra dois costarriquenhos, mas Torosidis não fez o gol porque Navas impediu mais uma vez. E a segunda, já nos acréscimos, com Mitroglou, que perdeu o gol na grande área. Festa da torcida no estádio, pois a decisão seria nos pênaltis.

Umaña converte sua cobrança e dá vaga a Costa Rica. Foto: AP

  Nos pênaltis, prevaleceu a competência da Costa Rica, onde Borges, Ruiz, González e Campbell converteram suas cobranças. Já a Grécia até o 3 a 3 estava igual, pois Mitroglou, Christodoulopoulos e Cholevas converteram também, mas na quarta cobrança Gekas parou nas mãos de Navas, que voou até ela. E na quinta, veio o desfecho, com Umaña, que confirmou sua conbrança e a festa da Costa Rica, que nas quartas, vai encarar a Holanda, de Robben, Van Persie, Sneijder e Companhia Limitada.