LIBERTADORES: TERÇA-FEIRA AZUL

Ricardo Goulart comemora: 3 gols na noite (Foto: AP)

As 29.129 pessoas presentes no Mineirão, com certeza não se arrependeram de ter ido ao estádio assistir ao Cruzeiro. Já no início da partida, o time brasileiro foi logo dando as caras, pressionando e dominando a posse, teve as primeiras ações, a primeira delas antes dos 15 minutos, com voleio de Dagoberto. Ainda teve outras chances, em uma delas, Marcelo Moreno arriscou um chute para fora. Apesar da superioridade, o Cruzeiro diminuiu o ritmo e precisou de 33 minutos para chegar ao primeiro gol. Dagoberto, com espaços, cruzou e Ricardo Goulart apareceu vindo de trás e completou de carrinho: 1 a 0. Como bom amigo que é, Ricardo Goulart retribuiu, cruzou e Dagoberto, livre, leve e solto, mandou de peito para as redes, com 38 minutos jogados: 2 a 0. Cabia mais. Após cobrança de escanteio, o artilheiro da noite, Ricardo Goulart, apareceu no segundo poste e decretou: 3 a 0. Intervalo. Na volta para o segundo tempo, o Cruzeiro se apresentou novamente, com Dagoberto, que chutou por cima da meta chilena. Mas foram os chilenos que balançaram as redes. Aos 20, Lorenzetti recebeu na área e deu um lindo toque por cima do goleiro Fábio: 3 a 1. Quando todos esperavam uma reação da La U, cobrança de escanteio para o Cruzeiro, Dedé desvia e lá estava ele, Ricardo Goulart, para concluir e marcar seu terceiro na partida: 4 a 1. Tava bom? Não. No final da partida, William, que veio a campo para o lugar de Marcelo Moreno, marcou mais um e decretou a goleada e a festa mineira: 5 a 1.

Vélez foi muito superior (Foto: AFP)

Um pouco mais tarde, na Argentina, a história não teve final feliz para o Atlético/PR. O Vélez impôs seu ritmo logo de cara e foi facilitado diante da fraca marcação do Furacão. Canteros deu o primeiro chute, mas para fora. Éderson respondeu, sem sustos para Sosa. O Atlético tentava investidas, mas pouco conseguia e acabou não conseguindo lidar com o futebol envolvente dos argentinos. Porém, o Vélez só foi assustar na casa dos 33 minutos, quando Lucas Pratto obrigou Weverton a operar um milagre no estádio José Amalfitani. Um pouco mais tarde, aos 37, Tobio aproveitou escanteio e já no chão empurrou para as redes: 1 a 0. O Vélez seguiu assustando e o Atlético seguiu apagado. O time brasileiro voltou com mais intensidade, assustando o goleiro Sosa logo de cara, com Éderson e Mirabaje. Apesar da posse de bola dominada, o Atlético criou muito pouco e foi castigado aos 33 minutos. Romero achou Lucas Pratto, que finalizou com muita qualidade sem chances para Weverton, 2 a 0. Adriano foi chamado, mas nada pode fazer para mudar o destino da partida. Final, Vélez absoluto 2 x 0 Atlético, tímido e pouco criativo.

Garotada tricolor comemora (Foto: AFP)

O jogo começou quente, pegado, jogo de Libertadores. Faltas duras, carrinhos. E um Grêmio ofensivo, se impondo, mostrando o bom futebol. 28 minutos. O tempo necessário para Luan mostar o seu valor, o garoto revelação de 2014, mostrou que é gente grande, grande como o Grêmio, grande, como a América. Ramiro lançou Riveros, que impedido, deixou a bola passar, Luan surgiu por trás da zaga, rápido, inteligente, deu um toque por cima de Martínez: 1 a 0. Os colombianos foram a loucura pedindo impedimento, mas o gol foi legal. Mas o Nacional também sabe jogar. Mostrava habilidade e boa posse de bola, Cardona, antes do intervalo, acertou uma pancada, na rede pelo lado de fora. Antes do intervalo, Luan, sempre ele, tabelou com Zé Roberto e quase marcou o segundo. Na segunda etapa, os colombianos vieram voando. Precisaram de 1 minutinho para assustar. Grohe salvou com os pés o que seria um golaço de Uribe, que tentou driblar o goleirão gremista. O time colombiano também incendiava a área do Grêmio nas jogadas aéreas e o tricolor usava os contra-ataques, para tentar alguma coisa. Nos pés de Luan, o Grêmio era outro Grêmio. O garoto fazia acontecer e quando pegou na bola, o time gaúcho só parou porque Martínez fez boas defesas. Aos 19 minutos, Wendell, o xodó da lateral-esquerda, cruzou e mais um garoto, esse volante, Ramiro, chegou para concluir e ampliar: 2 a 0. Luan deixou o gramado, muito aplaudido para a entrada de Alan Ruiz. O argentino incendiou a zaga colombiana, entortou os zagueiros e bateu de perna esquerda, no cantinho, para decretar o placar final, da noite de Luan, da noite da garotada, da noite azul: 3 a 0.