quinta-feira, 2 de junho de 2011

O PARAGUAI CONHECE NEYMAR

Na noite desta Quarta-Feira o Santos foi ao Paraguai enfrentar o Cerro Porteño, em jogo que valia vaga na final da Libertadores de 2011.

O peixe tinha a vantagem de 1 x 0 do primeiro jogo. Bastaram dois minutos de jogo para o Santos dar as caras no Paraguai. Elano cruzou e Zé Eduardo, depois de 14 jogos, desencantou: 1 x 0.
O Cerro era obrigado a atacar e os espaços apareciam para o Santos. Com dez minutos de jogo, Astrada tirou Torres e botou o garoto Iturbe. Nada que impedisse o Santos de ampliar. Aos 27 minutos, Edu Dracena deu um chutão para o ataque, Neymar acreditou e na disputa de cabeça dentro da área paraguaia, Pedro Benítez, zagueiro do Cerro, desviou de cabeça, o goleiro Barreto tinha a bola perfeita para encaixar, mas saiu desesperado, se atirou na bola e espalmou contra sua própria meta: 2 x 0.

A vantagem era ainda maior e melhor. O Cerro precisava de 4 gols para se classificar. Aos 32 minutos, a esperança tomou conta das arquibancadas do Olla Azulgrana(como é conhecido o estádio). Iturbe cobrou escanteio na cabeça de César Benítez, que livre, escorou para descontar: 2 x 1.

A torcida do Cerro cantava: Sí, Se Puede. (Sim, é possível)

O técnico Astrada tirou o volante Burgos e mandou para jogo o atacante Lucero. Alteração que deu espaço ao Santos. Arouca arrancou pelo meio, livre e tocou para Neymar, o garoto invadiu a área tirou do marcador e bateu seco, para botar um pé na final da libertadores: 3 x 1.

Mas quem disse que iria ser fácil. No segundo tempo, o Cerro voltou desesperado, teria que marcar mais 4 gols e foi para a pressão. Aos 15 do segundo tempo, Lucero marcou mais um para o Cerro: 3 x 2. A pressão aumentaria. O Santos só conseguia dar chutão.

A estrela de Rafael aparecia, com boas defesas. Mas aos 36 minutos, Fabbro driblou dois marcadores e de fora da área soltou a bomba, no ângulo, golaço: 3 x 3.

Um gol daria muita moral ao Cerro. A pressão era total. O técnico Muricy Ramalho foi atingido na cabeça por uma pedra, o espetáculo não precisava disso. No mesmo momento, Neymar acertou de falta, a trave do goleiro Barreto. Aos 48, o Cerro acertou o travessão de Rafael e no lance seguinte, Neymar saiu livre com Barreto, mas chutou nas mãos do goleiro. O Cerro ainda teve outra chance. Fabbro chutou e Rafael defendeu.

O Cerro saiu de campo aplaudido e merecia. Foi guerreiro até o final. Mas, do lado de cá, tinha um jogador o qual nem Cerro, nem Once Caldas, nem ninguém tem igual: Neymar. E ele faz, realmente, a diferença.

 santos x cerro porteño neymar (Foto: EFE)
Neymar Jr faz a diferença e Santos garante a vaga

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