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Diego Costa passou apagado na estreia (Foto: Reuters) |
O Grupo B da Copa do Mundo não podia começar melhor: Espanha e Holanda, atuais campeã e vice, duelaram na Arena Fonte Nova, em Salvador e o ingresso do torcedor valeu muito. A Espanha começou com o futebol de sempre, muita posse de bola, procurando o ataque, mas sem muita objetividade. Enquanto isso, logo no início, os holandeses deram as caras primeiro. Sneijder saiu na cara de Casillas, que muito bem posicionado e inteligente, não caiu antes e fez boa defesa. A Espanha acordou e começou a fazer seu jogo de sempre. Foi para o campo adversário e dominou a posse de bola. Na casa dos 25 minutos, mais um lance polêmico na Copa. Diego Costa caiu na área, supostamente derrubado por De Vrij e o pênalti foi assinalado. Na cobrança, o experiente Xabi Alonso bateu no cantinho, dando números iniciais a partida: 1 a 0 para os atuais campeões Mundiais. A fúria quase aumentou. Iniesta deu passe genial e deixou David Silva na cara do gol, e da mesma forma que Casillas havia trabalhado bem no início da partida, o goleiro holandês Cillessen não caiu e defendeu a tentativa de cavada do espanhol. A Espanha seguiu no campo de ataque adversário, trocando passes. Porém a Holanda tinha armado uma tática espetacular, esperavam os espanhóis e davam o bote no contra-ataque. E funcionou, primeiro aos 43, Blind lançou a longa distância e Van Persie voou bonito, no ar teve a qualidade de desviar de cabeça, direcionando ao gol e encobrindo Casillas: 1 a 1, placar final do primeiro tempo.
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Robben(11) comemora o massacre holandês (Foto: AFP) |
Quem estava no estádio mal poderia imaginar o que viria a seguir. No segundo tempo, a Holanda vingou o título Mundial de 2010 e multiplicou por cinco o gol levado naquela oportunidade. Começou quando Blind, aos 2 minutos, achou Robben, que fintou a marcação e mandou para o fundo das redes de Casillas: 2 a 1, virada holandesa em Salvador. Quem esperou reação espanhola, viu um passeio holandês. Aos 19, a bola voou na área e Casillas disputou no ar, mas não alcançou a redonda, que chegou em De Vrij, de cabeça, sacramentar o terceiro gol: 3 a 1 e muita reclamação dos espanhóis de falta em cima do goleiro e capitão. O pior ainda estava por vir para Casillas. Ele recebeu a redonda aos 26 minutos em bola recuada, mas dominou muito mal, Van Persie, nada bobo, roubou a bola do capitão espanhol e empurrou para as redes: 4 a 1, goleada e um banho de bola holandês. Bom? Jamais. A dor de 2010 permanecia acendida no coração dos holandeses e principalmente de Robben, que naquela oportunidade errou um gol dado como feito, na oportunidade Casillas salvou. Robben e Casillas se encontrariam novamente. E foi aos 34 minutos da etapa final. Robben disparou numa arrancada incrível, ganhou de Sérgio Ramos na velocidade, invadiu a área e viu a sua frente, Casillas. Desta vez o camisa 11 holandês não se intimidou, venceu o goleiro espanhol, que ficou procurando a redonda no chão, enquanto Robben batia para o fundo do gol espanhol: 5 a 1, massacre. A Holanda humilhou a Espanha, parece que a dor de 2010 foi realmente curada e os holandeses largam na frente no Grupo B, com um massacre histórico, que o torcedor presente na Arena Fonte Nova aplaudiu em pé.
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