UM ADEUS MONUMENTAL

Palco de tantas emoções, chegou a hora do adeus (Fonte:gremio.net)

Chegou o dia. O triste dia. Para toda nação gremista, para os admiradores de futebol, para todos. Até para os colorados. Sim, pois o Inter também faz parte da gloriosa história do estádio Olímpico. Olímpico.  Olímpico Monumental. Gigante. Gigante, igual o clube que jogou ali por 58 anos. 58 anos de alegrias, tristezas, mas acima de tudo amor, amor transmitido por cada gremista que ali pisou, que ali balançou a camisa, gritou, chorou, torceu. A noticia de jogar contra o Grêmio, no Olímpico, sempre foi motivo de preocupação para qualquer equipe, pois eles sabiam da força que o Grêmio tinha embalado por sua torcida dentro do seu caldeirão. Um gigante que suportou quase o dobro de sua capacidade, para assistir a uma derrota do Grêmio. Mas ele nunca perdeu a força. A força do Olímpico foi, durante esses 58 anos, a maior força do Grêmio, talvez a maior arma do Grêmio. Arma que já dava uma certa vantagem antes da bola rolar. Um Olímpico que viu o Grêmio jogar nos momentos de maior felicidade da Libertadores, até os de maiores tristezas, as quedas para a Série B. Uma linda história tem o estádio Olímpico. Muitos personagens pisaram naquele gramado. Poucos fizeram história ali, mas todos que pisaram ali, foram privilegiados. Parece inacreditável, parecia que o dia nunca ia chegar e isso era bom. Mas o tempo passou, a Arena avançou e o fim do campeonato chegou. O último jogo está chegando. A torcida do Grêmio lotará o estádio para fazer o maior de seus espetáculos, não importa o resultado no GRENAL de hoje, o que importa é que cada um dos milhares de torcedores que lotarão o estádio, vão cantar e se emocionar a cada lance, que será o último. Teremos o último jogo do Olímpico. Maior que isso, o último GRENAL, no Olímpico. Daqui poucas horas, chegará a hora do adeus. Adeus, Olímpico Monumental. O Grêmio lamenta. O Rio Grande do Sul, lamenta. O futebol, lamenta. Um adeus monumental.